Os meios que utilizamos revelam o tipo de pessoas que somos.
Que tipo de pessoa é você?
No esporte é muito freqüente o uso de pequenas mentiras e enganos "sem importâncias" (falsa lesão, simulações, gestos ao adversário). Na final dos 10.000 metros em Barcelona no ano de 1992, houve um episódio verdadeiramente anti-esportivo quando, durante a ultima volta, Butayeb (uma volta atrás) ajudou descaradamente seu companheiro de seleção Skah (que no final foi o vencedor), para a infelicidade do keniano Chelimo, com um ato desleal, porque quando um corredor é ultrapassado por uma volta não pode permanecer na mesma volta do adversário. O público vaiou a premiação, enquanto Chelimo o verdadeiro campeão se consolava escutando louvores a Deus.
Alguma vez você já deve ter escutado a frase: "O fim justifica os meios". É uma maneira de dizer que todos os meios são justificados quando se consegue chegar ao seu objetivo. Mas esta é uma filosofia que apresenta muitos problemas, porque assim como você passa por cima dos outros pra alcançar seus objetivos, outros também podem passar por cima de você para conquistar os deles. É a lei da selva, onde o mais forte sobrevive.
Se os atletas devem ser corretos nos esportes, quanto mais os cristãos!
A malícia e o engano não devem fazer parte do nosso dicionário. Ainda temos muito que aprender. Enganar significa fingir, ser o que não é, falar de uma outra pessoa ou situação que é mentira.
Somos muito eficientes em dizer coisas do tipo: "Ele me disse", ou "Sabe o que aconteceu?", exemplos que podem conter uma malícia e até mentira...
Enganar é omitir a verdade em uma situação que possa prejudicar os outros. É não dizer nada quando estão acusando outro e você sabe que injustamente. Enganar é dizer as consideradas "mentiras brancas" como: "Todos fazem!"
Quantas vezes dizemos pequenas mentiras até mesmo quando estamos falando de Deus! Quantas vezes somos especialistas em fingir, enganar, em mentir, para levar adiante "nosso plano"!
Deus pede para sermos novos homens, sem malícia e sem engano, sem falsas palavras.
Livro "Mais que ouro" - Jaime Fernandez Garrido
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